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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Bosque das Almas Perdidas

Certo dia um jovem voltava à sua casa, de madrugada depois de uma festa. O caminho era longo, mas ele caminhava sem pressa. As ruas a muito tempo desertas tinham um aspecto assombroso. Ele sentiu um vento forte e ao olhar, avistou um bosque. Inconsientemente se dirigiu para dentro das àrvores até não se avistar mais a rua. A certo ponto subtamente lhe bateu um desconforto horrível. Ele passou a andar muito atento, seus olhos passavam quase desesperadamente por tudo no bosque apesar de não ser possível enchegar muita coisa apenas com a luz da lua, grande e magentosa no céu. No chão muitas folhas, raízes e gravetos produziam barulhos abafados quando ele pisava. depois de alguns minutos caminhando ele notou um som aparentemente vindo de todos os lados, eram vozes. Milhares de vozes gritando algum tipo de oração. Nesse instante ele se arrepiou inteiro, paralizado. Derrepente a floresta se transforma, sob seus pés agora havia também ossos, nas àrvores além das marcas de mãos ensanguentadas haviam inúmeros corpos, o horrível cheiro de decomposição tomou seus pulmões.  Ele começa a correr, o terror e o desespero estampados em sua expressão, correu com todas as suas forças mas o bosque  parecia não ter fim. As vozes "oravam" cada vez mais alto, vultos apareciam e desapareciam sob  a luz da lua. Alguns acompanhados de enormes cães magros pretos de olhos flamejantes que lhe arreganhavam os dentes. Sua mente não suportava mais aquelas visões. Repentinamente ele parou trêmulo e em movimentos rápidos retirou o cinto que usava, envolveu-o no pescoço e apertou até a morte, juntando-se às almas que encontraram-se na mesma situação e tiveram como seu desejo a morte, naquele bosque amaldiçoado.

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